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É
o regresso ao romance. Constatação óbvia depois de ouvir o nome do
inglês Kazuo Ishiguro como vencedor do Nobel da Literatura de 2017. Depois da
jornalista bielorussa Svetlana Alexievich, em 2015, e do músico
norte-americano Bob Dylan, em 2016. Não é literatura, é jornalismo, ouviu-se
sobre a primeira. Não é literatura, são letras de canções, escutou-se sobre o
segundo, com o mundo literário a dividir-se sobre se se poderá considerar
poesia o que Dylan escreve. Quem gosta de apostar assegurou que 2017
seria o ano do regresso ao romance canónico com a atribuição do Nobel a um nome
inquestionável. Não há dúvida: ao escolher Ishiguro, a Academia Sueca premiou
um romancista, mas, como ironizou ontem Salman Rushdie, satisfeito com a
escolha, ele também toca viola e escreve letras para canções.
https://www.publico.pt/2016/10/13/culturaipsilon/noticia/nobel-da-literatura-para-bob-dylan-1747239
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